domingo, 13 de fevereiro de 2011

Capítulo 22- Procurando amado

Olá amigos! Como havia prometido, estou postando um pouco do livro que escrevi. Escolhi a carta que Nilza mandou para José do capítulo vinte e dois, pelo simples fato de ser a minha parte favorita do livro!

São Paulo, 22 de novembro de 2007.
              
 Querido José,

Sei que é a resposta de uma carta que me escrevera em mil novecentos e oitenta. Sei também que pode ser tarde demais, mas não poderia deixar de tentar.
Hoje estou solitária e triste, lembrando de você meu amor, pensando em ti, sentindo uma saudade louca. O instinto me guia e sem rumo me ponho a chorar quando tenho lembranças do meu amor por você.
Eu preciso de você aqui comigo, ao meu lado, me dando amor e o mais profundo carinho.
Sou uma velha de sessenta e cinco anos, mas nada mais me importa, apenas você. Pois, para amar não existe idade, e quando ele é verdadeiro, se vai longe.
Juntos nos completamos, vivemos aquelas horas reservadas à felicidade, com toda a intensidade. Estes são os momentos feitos para viver e desfrutar enquanto é tempo. Então lhe faço o mais sincero pedido: Não deixe que a paixão se acabe e lute pelo nosso amor da mesma forma em que estou lutando por ele.
Estou mais certa do que nuca de que sou irremediavelmente sua, apenas sua e de mais ninguém. Eu pertenço a você e você pertence a mim, somos o mais profundo laço de dois amantes embebecidos do mais profundo e sincero amor.
É a paixão meu amor, ela meche com o nosso peito e nada a faz tirar do nosso coração. Confesso que por alguns anos acreditei em que o brilho da estrela tivesse se apagado, mas estou crente de que a qualquer momento essa estrela poderá voltar a brilhar, só depende de você.
O que me diz? Daria uma chance ao nosso amor?

                                                                                                      Um enorme abraço, Nilza.


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