domingo, 24 de abril de 2011

Novidades no Blog: Sótão

Olá querido leitor! Novidades aqui no blog!!! A partir de hoje estarei postando vídeos do canal do @  , o Sótão. Este canal que está no ar a mais de um ano, já faz muito sucesso na internet e tem como objetivo principal levar a informação ao público de uma forma divertida. Espero que gostem.

 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O Trabalho na Construção da Dignidade Humana

Olá! Hoje tive prova do ENEM no colégio e não foi nada fácil, muito cansativo, confesso.
Mas quando chegou a parte da redação fiquei super feliz! O tema era: “O Trabalho na Construção da Dignidade Humana”. E aqui está o resultado de tudo isso:
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A Grande Utopia

Pensar, argumentar, propor, assinar e colocar em prática. Uma pena não ser exatamente dessa forma.
Desde mil oitocentos e oitenta e oito, quando foi assinada a Lei áurea, acredita-se que a escravidão foi abolida. Uma grande ilusão para aqueles que acreditam nessa hipocrisia, já que nada passou de uma assinatura em um pedaço de papel.
Escravos foram explorados na época Colonial, eram vendidos e exportados nos navios negreiros, foram pisados, injustiçados e pelo visto, nada mudou até os dias atuais.
Somos influenciados pela mídia que nos mostra o mundo maravilhoso em que vivemos, o mundo de ilusões, um mundo que não existe. Somos escravos da sociedade atual, que na verdade, é cheia de diferenças sociais, levando em conta, apenas o capital que temos em nossas mãos.
Todos os dias nós vemos trabalhadores honestos que passam mais de doze horas se esforçando para conseguir dar algo de melhor para a sua família, ou talvez até uma simples pontada de esperança. Mas eles são pisados, humilhados e injustiçados no local de trabalho e quando chegam em casa, vemos um cenário de pobreza e desespero de uma família implorando por uma vida melhor.
Chega! Temos que mudar tudo isso e obrigar aos políticos que eles cumpram o que fora prometido em suas campanhas.
É tamanha a revolta de ver o Brasil ser considerado a quinta maior potência econômica mundial enquanto vivemos na miséria e escravos de nós mesmos, é muita contradição!
Vamos evoluir e dar esperança ao nosso país! Se não mudarmos, acabaremos igual na Idade Média, seremos trabalhadores escravos sem o direito de falar o que pensamos e não podendo mostrar a nossa posição frente a decisões.
Quem não luta pelos seus direitos, não pensa. E quem não pensa, será para sempre um servo.

Rita de Cássia Leonel Moura.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Eu sei, mas não devia...

 Olá leitor! Estou postando um texto que fiz para o colégio e ele tem como personagem principal uma adolescente que não entende o por que do uso da gramática ser considerado indispensável na sociedade em que vivemos. Espero que gostem do texto, pois ele relata a dificuldade de compreensão de um adolescente e a obrigação de aprender algo. Ps: Não inspirei em mim para a construção do personagem e sim em todas as pessoas dessa faixa etária. Ps 2: A linguagem é informal e espero que não entendam errado a minha posição frente ao texto. Eu, por exemplo, admiro a gramática como muitos e como poderá ser percebido ao longo da leitura, mostro uma contradição, já que, apesar do personagem odiar a gramática, escrevi de certa forma, a dissertação correta gramaticalmente. Boa leitura!
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Eu sei que a gente considera o uso da gramática indispensável, mas não devia.
Aquele era um dia considerado “normal” em minha rotina: chato e entediante. Mas ouvi a tal da expressão “gramaticalmente correto” e de certa forma, comecei a pensar no assunto.
O que leva certas pessoas a discutirem em plena manhã de sábado o que seria correto gramaticalmente? Porra! É gramática!
Tenho que confessar a minha profunda depressão gramatical a você, querido leitor. Eu, que na época era uma criança de doze anos, estava naquele momento “aborrecente”, em que meu corpo e minha mente se desenvolviam... Aquela que era para ser a fase mais importante da minha vida e invés de estar brincando de Polly ou me maquiando, me encontrava obrigatoriamente sentada em uma carteira da sala de aula fazendo análises morfossintáticas. Porra! O que eu queria era brincar! Será que ninguém entendia isso?
Sinceramente, quem inventou o tal do “gramaticalmente correto” estava “politicamente equivocado”. Quem foi que disse que para escrever corretamente é preciso utilizar aquelas palavras monstruosas? Se você sabe apenas o básico, use e abuse delas, faça um bom proveito. Caso você não saiba, tente entendê-las, mas caso não entenda, nem tente enfrentar. Seja simples, prático e correto.
Por que a existência dos “porquê”, “porque”, “por quê?” E agora me pergunto: Por que tanto por quê?
Cheguei em casa, abri um livro e logo vi a Canção do Exílio: “Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá, por que um tem não tem acento e no outro o circunflexo se encontra lá?”.
O que eu realmente não compreendo são aquelas palavras aterrorizantes que enfeitam a beleza da nossa língua portuguesa. Há algumas semanas atrás, por exemplo, o professor do cursinho veio com a idéia de querer revisar as tais das figuras de linguagem. Aliteração, Anáfora, Antítese, Apóstrofe, Assíndeto, Catacrese, Comparação, Eco, Elipse, Eufemismo, Hipérbato, Hipérbole, Ironia, Metáfora, Metonímia... Quantos nomes de remédio! Senhor, me ajude!
Imagina você chegando na farmácia e pedindo: “Por favor, tem Hipérbato?” E o farmacêutico responde: “ Só temos o genérico, serve a Hipérbole?” Porra, mas que coisa complicada!
A pior parte da gramática são os “palavrões”: Pindamonhangaba, paralelepípedo, esquistossomose, inconstitucionalissimamente... Aqui vai um palavrão dedicado a você, querida gramática: Eutenhomedodevocêeunãogostodevocêenãoentendooporquedesertãocomplicadada!
Já que tudo o que escrevemos e pronunciamos é considerado gramática, podemos incluir os trava-línguas no meu conceito. Por qual motivo eu gostaria de saber se em um ninho de mafagafas, tinham sei lá quantos mafagafinhos, ou se esses mafagafinhos sabiam ou não mafagafar?
No fundo, eu sei o quanto o uso da gramática é importante na nossa vida. Mas, enquanto não achei um significado coerente para hiato, ditongo ou monossílabo, vou curtir o mundo virtual de um adolescente. Acho que ainda não caí na real, mas um dia isso vai mudar. Eu sei, mas não devia...

Rita de Cássia Leonel Moura.



domingo, 10 de abril de 2011

Olhar E Ser Visto: A visão de uma sociedade Romântica, Naturalista e Contemporânea

Já não existem dúvidas de que o MASP é considerado um dos mais importantes museus do Hemisfério Sul, simplesmente pelas suas exposições, seus abrangentes acervos e pela rica quantidade de obras ocidentais. O Museu de Arte de São Paulo tem como principal objetivo Incentivar, divulgar e amparar, por meio de seu alcance, as artes de um modo geral, principalmente as artes visuais, que visam o desenvolvimento cultural da sociedade brasileira.
No dia três de março de dois mil e onze, fui deslumbrar-me da maravilhosa exposição que estava ocorrendo no local: Olhar E Ser Visto. Como esperado, agradou-me por demais e com certeza mostrou-me o doce olhar de uma obra romântica, o azul nas obras revolucionárias francesas, os gigantes retratos do homem da casa e a perplexidade de entendimento de uma obra contemporânea.
Era tamanha a minha curiosidade sobre o acervo. Olhar E Ser Visto celebra a arte dos retratos e auto-retratos desde o século XVI até os dias atuais, mostrando as diferentes técnicas de pinturas que foram se inovando a cada século que passava. São cerca de cinqüenta retratos feitos por mestres da pintura na qual admiramos até os dias de hoje como, Rembrandt, Van Gogh, Goya, Portinari, Velázquez, Picasso, Modigliani, entre outros.
No começo, tudo parecia mais um ponto de interrogação, mas com a observação e explicação de alguns colegas, fui apreciando cada obra que passava por meu olhar interrogativo e atento aos detalhes. Como as obras da época da Revolução Francesa, por exemplo, que visa mostrar tons mais claros, a abundância do azul em suas telas, a natureza ao fundo e mulheres brancas com cabelos cacheados e grisalhos. Até então, o questionamento havia saído de minha mente confusa e a explicação estava frente aos meus olhos repletos de alegria e entendimento.
Garanto que foi um dia especial na minha vida, pois como dito anteriormente, mas não com as mesmas palavras, pude aprender a técnica de observação para uma maior compreensão sobre o mundo em que vivemos. Recomendo a todos, crianças, jovens, adultos e idosos leitores. A exposição que iniciou no dia vinte e um de julho de dois mil e nove não tem previsão de encerramento. Aposto que não vai perder essa grande oportunidade, principalmente aqueles que tem um grande interesse sobre a sociedade em que vivemos. O Masp que se encontra no centro econômico de São Paulo, está esperando pela visita de um amante das artes visuais.

Rita de Cássia Leonel Moura.























A exposição OLHAR E SER VISTO exibe retratos e auto-retratos do Acervo do MASP, entre eles O Escolar, de Van Gogh.